quarta-feira, 27 de abril de 2011

Bolha de sabão

Naquela frágil
Transparente
Reluzente
Bolha de sabão
Vi o tempo beijar
Doce e feroz
As quinas dos prédios
Do centro das cidades
Carregando grãos de areia
Para o fundo azul de mares
E lá construir castelos
Róseos e chão de mármore.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Jogral de dentro

Voz
Pra que te quero
Muda
Coração de boneca
Bate
O tempo gentil à porta
Abre
Os olhos senis de novo
Vejam
Que se fia no mundo
Gira
O destino da boca que escuta.