Somos paredes cinzas
Que guardam pequenos universos
De muitos seres e cores
Sob peles de tinta.
Somos quartos de torturas
Decorados com camas macias
Onde sangram nossos corpos
E sonham nossas cabeças de vento.
Somos portas abertas
Humanos de cores e sombras
Curvas e retas
À procura de encontros.
Sou parede cinza
Sou quarto de torturas
Sou porta aberta
Me encontrando nos caminhos.
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