São breves os momentos
De pura contemplação
Sentindo apenas o som
Vibrando entre as sinapses
Algum sangue ainda corrente
Entre veias assim tão frágeis
Tão breves quanto longos
Longos porque profundos
Profundos porque anônimos
Abraçados em multidões
De fantasmas e zumbis
Numa mente estéril que se abriga
Em aconchegos tão voláteis
Assim alcançamos o que não conhecíamos
Ao mesmo tempo que perdemos o que perdemos
E o que queremos
quinta-feira, 21 de março de 2013
sábado, 16 de março de 2013
Só
Amanhece um dia solitário
O parquinho, sem crianças
A rua, sem pessoas
Aqui dentro
O coração sedento
Afogado numa felicidade crua
Nua
E sozinha como as gentes
O parquinho, sem crianças
A rua, sem pessoas
Aqui dentro
O coração sedento
Afogado numa felicidade crua
Nua
E sozinha como as gentes
quinta-feira, 7 de março de 2013
Vou ali
Vou ali
Fechar os olhos
Fazer bolhas de sabão
Assoprar dentes-de-leão
Na ansiosa espera
De um "ancioso" algo bom.
Fechar os olhos
Fazer bolhas de sabão
Assoprar dentes-de-leão
Na ansiosa espera
De um "ancioso" algo bom.
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