São breves os momentos
De pura contemplação
Sentindo apenas o som
Vibrando entre as sinapses
Algum sangue ainda corrente
Entre veias assim tão frágeis
Tão breves quanto longos
Longos porque profundos
Profundos porque anônimos
Abraçados em multidões
De fantasmas e zumbis
Numa mente estéril que se abriga
Em aconchegos tão voláteis
Assim alcançamos o que não conhecíamos
Ao mesmo tempo que perdemos o que perdemos
E o que queremos
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