Olhos magneticamente vidrados
Notas que falam mais que palavras
Totalidades desconexas que se unem num só sentido
Como o desejo pelo suicídio constante
Como hoje não se sente
Como a cor da tinta que se deseja outra
Como, sempre, as palavras que surgem soltas
Minha flor amarela
Segura por canudos de plástico
Do sorriso mais doce e tímido
Como o sono que irrompe
Como os olhos bêbados pesados
Como o silêncio mais gritante
Como a inspiração confundida
Lábios que pronunciam palavras
Ouvidos que prenunciam ausências
Mãos que ignoram o toque
Materializações do inexistente
Mas existem vários muitos níveis
E há mais metáforas nas palavras
Que a própria palavra.
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